Gregário de Luxo

 Realizou-se hoje a Clássica Comunitat Valenciana, vencida por Marc Hirschi com as cores da sua nova equipa, a Tudor. Antonio Morgado esteve mais uma vez em grande nivel e terminou em 3o lugar batendo ao sprint o restante pelotão. Christian Scaroni da XDS - Astana foi o segundo classificado.  Em prova esteve também a equia portuguesa da Sabgal Anicolor e dos portugueses Andre Dutra e Rafael Reis, Xavier Canellas esteve na fuga do dia. (Em atualização)

 Grand Premio Castellon-Ruta da Ceramica (UCI1.1) foi o palco da estreia de Antonio Morgado (UAE Emirates-XRG) na temporada de 2025 e logo com uma vitória. Prova que também contou com a presença da equipa portuguesa Sabgal Anicolor que esteve presente na fuga do dia com o britânico Harrison Wood.  António Morgado atacou antes do ultimo km, mas foi ao sprint que conseguiu bater a concorrência, um grupo de 6 ciclistas vai que se formou já dentro dos últimos 10km onde estava o seu colega Alessandro Covi. O ciclista portugues vai estar presente também no Challenge de Maiorca na proxima semana, que começo de temporada!

 A Sabgal Anicolor iniciou hoje a sua temporada na Clássica Camp de Morvedre (UCI 1.2) em Espanha onde quase conseguiu entrar no top10, com o 11o lugar de Rúben Fernandez.  A prova foi vencida pelo espanhol Urko Berrade da equipa Kern Pharma. Segundo lugar para Nicolas Breuillard da St Micher - Preference Home - Auber93, e terceiro lugar para Sérgio Chumil da Burgos Burpellet BH.  Antes de começarem as 5 provas do Challenge de Maiorca, a equia portuguesa ainda fará 2 provas de um dia no país vizinho, amanhã e domingo. Sendo elas o Gran Premio Castellon - Ruta da Ceramica (sábado) e a Clássica Comunitat Valenciana (domingo). Todas estas provas sao UCI 1.1.

  A formação de Óbidos, foi a primeira equipa portuguesa a entrar em competição, e nesta primeira etapa do Tour of Sharjah (UCI 2.2), nos Emirados Árabes Unidos, conseguiram um 13o lugar com o jovem sul-africano de 19 anos , Kieran Gordge. A 16 segundos do vencedor da etapa.  Etapa essa vencida por Mário Aparicio da Burgos Burpellet BH que é assim o lider da competição.  Amanhã etapa de 127km, com possível chegada ao sprint. 

Ethan Hayter muito duro quando fala em relação à sua equipas anterior, a Ineos, o campeão britânico falou ao jornal Sporza: “Se geres uma equipa de ciclismo como uma empresa, os ciclistas e o staff em geral perdem a paixão. Esse tem sido o caso ba Ineos nos últimos anos. As corridas começaram a parecer cada vez mais como um trabalho. "  Ethan Hayter é o campeão britânico  “A atmosfera na equipa Soudal QuickStep é realmente refrescante. Sinto a paixão e a história que esta formação tem. O facto de a equipa ter dito literalmente no dia da imprensa que me quer levar ao meu melhor nível de sempre é também uma lufada de ar fresco. ” “Já andei no Tour de Flandres e gostei muito da experiencia. Corridas longas como Monumentos são a minha cena. Eu tenho uma resistência à fadiga alta e isso realmente ajuda nas corridas que duram mais de 6 horas. Mas para a equipa, é mais importante que eu ganhe uma etapa numa corrida do WorldTour do que terminar entre os 10 ou 20 melhores do Tour of Fl...

 Jovens Promessas  Os ciclistas começam a aparecer cada vez mais cedo, em mais tenra idade, vamos trazer até vós, alguns atletas que podem vir a ser revelações ao longo desta e das proximas temporadas.  Começamos por Joseph Blackmore da Israel Premier-Tech e que foi o grande vencedor da ultima edição do Tour de l'Avenir. O britânico é um excelente trepador, tendo vencido em 2024 varias competições por etapas, onde se incluem a Volta ao Ruanda, o Circuito das Ardenas e o Tour de Taiwan, mas também venceu a Liège Bastogne Liège no escalão de sub-23. No total foram 9 vitorias entre etapas e classificações gerais. Com 21 anos vai para a sua primeira época completa com a equipa principal. É o ciclista mais promissor entre os britanicos.  Joseph Blackmore  O seu rival no Tour de l'Avenir foi o espanhol Pablo Torres, da UAE Emirates XRG, que venceu as duas principais etapas de montanha dessa competição. Destaque ainda para o seu segundo lugar no 'Baby Giro', onde també...

A terceira etapa do Tour Down Under, foi vencida por Javier Romo, da equipa espanhola Movistar, mas o ciclista português, Afonso Eulálio (Bahrain Victorious) que está a fazer a sua estreia em corridas do máximo escalão do ciclismo mundial também esteve em destaque.  Afonso Eulálio no momento do seu ataque A 7km da linha de meta na ultima dificuldade do dia, Eulálio lançou o seu ataque, mas viria a ser alcançado pouco depois pelo grupo dos favoritos a disputar a classificação geral. Numa formação que não levou um líder para este tipo de etapas nem para disputar a geral, o ciclista da Figueira da Foz soube aproveitar a sua oportunidade para se mostrar e é agora 18º nessa classificação, a 15 segundos do líder, sendo o melhor da sua equipa e com hipóteses de subir mais alguns lugares durante a prova. Na primeira etapa também houve o outro português em prova, Rui Oliveira, da UAE Emirates XRG, teve um resultado digno de assinalar, ao ser 8º nessa tirada.

 Em 2025 vamos ter 2 portugueses, Afonso Eulálio da Bahrain Victorious e Rui Oliveira da UAE Emirates XRG Tour no Down Under, na Austrália, na região de Adelaide, que marca desde 2008 o início da temporada WorldTour . Esta prova, é onde normalmente os australianos se custumam destacar, desde 1999 apenas por uma vez não estiveram presentes no pódio, e por duas que o conseguiram preencher por completo.  Manuel Cardoso venceu uma etapa em 2010 Os portugueses   A estreia portuguesa ocorreu em 2005 com a participação de Sérgio Paulinho .  Manuel Cardoso foi o unico a vencer uma etapa, em 2010 , ao serviço da Footon Servetto , batendo na terceira etapa Alejandro Valverde, Cadel Evans e Peter Sagan. 3 campeões do mundo, Cadel Evans na altura o detentor dessa camisola. O melhor resultado de um português na classificação Geral, foi de Tiago Machado em 2012 , quando estava ao serviço da RadioShack , com um terceiro lugar. Ele que faz tambem top10 no ano seguinte quando te...

 Em entrevista antes do Tour Down Under, Geraint Thomas foi questionado sobre a possibilidade da Ineos, contratar Caleb Ewan, que estará de saída da sua equipa. Pelo que o Galês respondeu de forma positivaz admitindo que a sua equipa tem falta de um sprinter que consiga disputar etapas.  Com a falta de um ciclista que dê garantias em 3 semanas, pode ser uma viragem naquilo que é e foi a filosofia da equipa nos últimos 15 anos. Caleb Ewan por sua vez pode ter aqui a oportunidade de relançar a sua carreira, se a Ineos lhe der oportunidades para e condições para poder discutir corridas. 

  Com a temporada prestes a começar, já se sabe quais são as primeiras corridas por parte dos ciclistas das principais equipas, incuindo os 8 portugueses no WorldTour. O Gregario de Luxo juntou aqui aquilo que vão ser as corridas onde podem ver os ciclistas portugueses. Rúben Guerreiro Curiosamente começamos por um ciclista sobre o qual não existe informação online, sendo que não foi inscrito no Challenge de Maiorca, nem faz parte da startlist do Tour Down Under. Com a confirmação da Movistar na Figueira Champions Classic, sera ai que deveremos ver correr o 'Cowboy' de Pegões. Nelson Oliveira O veterano de 35 anos, por sua vez, já tem o calendário bem definido, com provas bastante importantes, como o Tour de France ou a Strade Biache. 16/02  Figueira Champions Classic 26/02  O Gran Camiño - The Historical Route 08/03  Strade Bianche 10/03  Tirreno-Adriatico 07/04  Itzulia Pais Basco 29/04  Tour de Romandie 08/06  Critérium du Dauphiné 05/07  ...

 É verdade,  a espanhola Movistar, de Nelson Oliveira e Rúben Guerreiro, acaba de contratar o ciclista alemão Michel Hessmann, de 23 anos, que nas ultimas 5 épocas esteve ligado à estrutura Visma Lease a Bike (ex- Jumbo Visma), sendo que mas últimas 3 fez mesmo parte da equipa World Tour,  depois de 2 anos na formação de desenvolvimento.  Hessmann participou numa Grande Volta, o Giro O curioso desta contratação, é que Michel Hessmann se encontra suspenso até ao proximo dia 14 de Março. De resto é um jovem com muito talento, bom trepador e com uma ponta final interessante. Será uma boa adição para a equipa espanhola que parece carecer de renovação. 

  A 51.ª edição da Volta ao Algarve, a realizar entre 19 e 23 de fevereiro de 2025, terá um percurso renovado, procurando criar novos motivos de interesse desportivo para atrair ainda mais adeptos à região e para incrementar as audiências televisivas.  A melhor corrida mundial do circuito UCI ProSeries das épocas de 2023 e 2024 mantém o conceito de oferecer etapas para todos os perfis de corredores, mas aposta em novas soluções num percurso em que os locais de partida e de chegada das etapas se repetem face a anos anteriores. As soluções agora encontradas demonstram a versatilidade da região para se adaptar a diferentes necessidades de todos quantos usam a bicicleta, seja para treinar, competir, deslocar-se ou viver momentos de lazer.  Os vencedores das classificações de 2024 No que ao alto rendimento diz respeito, a 51.ª Volta ao Algarve promete emoções fortes até às últimas pedaladas, que voltam a terminar no alto do Malhão, concelho de Loulé, só que, pela primeira vez,...

 Quinta e ultima parte da nossa crônica dos Melhores da década de 2010 a 2020, e esta será provavelmente a escolha que vai dividir mais opiniões, até porque a escolha é maior, há muitos mais gregários do que lideres, o que é obvio. Os três nomes que escolhemos, foram, Geraint Thomas, Michael  Mørkøv  e Sergio Paulinho, e vamos explicar individualmente o porque de terem sido estes os escolhidos, num leque de grandes nomes que tanto trabalharam em prol das suas equipas. Mais uma vez recordamos que não existe qualquer ordem de 'classificação' nesta seleção. Geraint Thomas É certo que o britânico venceu uma Volta a França, mas também foi muito importante em 3 das 4 vitorias de Froome na prova, sendo muitas das vezes o ultimo homem a sair da frente do seu compatriota nas etapas de montanha, e quem lhe dava a roda nas etapas mais planas. Para além disso, em 2019, Thomas também foi o braço direito de Egan Bernal na vitória no Tour de France, já depois de ele mesmo ter vencido a ...

 Jonas Vingegaard e a sua equipa Visma | Lease a Bike ja confirmaram que, o duplo vencedor da Volta a França em 2022 e 2023, vai marcar presença na 'Algarvia' no proximo mês de Fevereiro, juntamente com o seu colega Wout van Aert.  O dinamarquês e o belga vão assim juntar-se a um lote de ciclistas que já inclui João Almeida, Primož Roglic, Julian Allaphilipe, Arnaud de Lie entre outros grandes nomes do ciclismo mundial.

  Na parte IV da crónica "Os melhores da decada passada (2010-2020)" chega a hora dos mais combativos. Esta foi a categoria mais dificil de escolher,  porque foi uma década onde realmente houve muitos combativos e poderiamos trazer aqui outros nomes, mas decidimo-nos por estes.  Thomas Voeckler consegue conservar a camisola amarela neste dia Thomas Voeckler, Adam Hansen e Thomas de Gendt sao os 3 escolhidos como os mais combativos da ultima década.  Thomas de Gendt  O belga é provavelmente o ciclista mais combativo da decada. No início da sua carreira, ainda se pensou que poderia ser um nome para vencer ou lutar pelas classificações gerais das Grandes Voltas, pois chegou a fazer terceiro na sua estreia no Giro em 2012, quando fez a segunda e terceira semana a um grande nivel. A partir dai começou-se a concentrar em vencer etapas, estar ao serviço da equipa e principalmente entrar em fugas e lutar por elas até ser absorvido pelo pelotão ou vencer. Tem 17 vitorias...

 Em 2025 vamos ter 8 portugueses no World Tour, sendo o mais recente Afonso Eulalio (Bahrain-Victorious), que se junta a Rui Costa (EF Education EasyPost), Nelson Oliveira, Rúben Guerreiro (Movistar), João Almeida, Rui Oliveira, Antonio Morgado e Ivo Oliveira (UAE emirates XRG). Para alem destes, vamos também mostrar a nova camisola do bi medalhado Olimpico, Iuri Leitão (Caja Rural Seguros RGA) Rui Costa Começamos por uma camisola que já apresentamos na nossa pagina mas que é a que mais importa aos portugueses, a de campeão nacional, envergada por Rui Costa. Rui Costa é Cmapeão nacional Nelson Oliveira e Rúben Guerreiro Nelson Oliveira vai para a decima temporada com a camisola da Movistar, enquanto que o ciclista do Montijo, Rúben Guerreiro, vai para a sua terceira época na equipa espanhola, que recebeu uma renovação no seu equipamento. Nelson Oliveira Ruben Guerreiro Afonso Eulálio  O mais recente ciclista português no World Tour, ja pousou com as novas cores da sua equipa, ...

 Nesta terceira parte da nossa cronica, trazemos 3 ciclistas que acho que vão juntar consenso entre os nossos seguidores. São 3 ciclistas que coincidiram e que apenas um deles esta em atividade, ainda que vá terminar a carreira este ano. Os 3 nomes de hoje são Alberto Contador, Christopher Froome e Vincenzo Nibali, entre eles estão 18 Grandes Voltas, com a particularidade de todos eles terem conseguido vencer nas 3, Giro, Tour e Vuelta.  Christopher Froome Foi sem duvida o grande nome da decada no que a provas por etapas diz respeito. Com 46 vitórias, 17 foram em classificações gerais, onde se incluem 4 Voltas a França, 2 Vueltas e um Giro. Também nas provas de uma semana o britânico tinha uma palavra a dizer, venceu 2 Voltas a Romandia e 3 Dauphinés. Somou 14 vitorias em Grandes Voltas com 7 vitorias no Tour, 5 na Vuelta e 2 no Giro, cumprindo também essa tripla na sua carreira. Froome foi ao pódio em Grandes Voltas 11x (7 vitorias).  Froome venceu 4 Tour's Vincenzo Niba...

 Luke Plapp (Jayco AlUla) vence o campeonato australiano de Contra Relogio, ao bater Jay Vine (UAE Emirates) por apenas 8 segundos e o sei colega de equipa Kelland O'Brien por 58.    Domingo realiza-se a prova de estrada onde Plapp pode juntar mais uma camisola ao seu curriculo, mas vai contar com a luta feroz de Jay Vine ou Jai Hindley. 

 Nesta segunda parte da crônica "Os Melhores da ultima década", trazemos ate vós os 'classicomanos'. Novamente 3 nomes que provavelmente vão gerar alguma discórdia, no entanto são, na minha opinião os que mais fazem sentido estar aqui. Cancellara no Kappelmuur São eles Fabian Cancellara, Philippe Gilbert e Alejandro Valverde. Três campeões do mundo, e juntos acumulam cerca de 16 Monumentos. Eram todos mais do que homens de Clássicas, mas cada um com as suas características, foram os melhores da década a correr em corridas de 1 dia. Fabian Cancellara  O suíço que se retirou em 2016, venceu cerca de sete Monumentos, três Voltas a Flandres, 3 Paris Roubaix, e uma Milan San Remo. Foi o melhor contrarrelogista do século XXI até à sua retirada, com 4 títulos mundiais e 2 Olímpicos. Com 88 vitorias, 16 foram Classicas ou Monumentos e 58 (!!!!) na modalidade de contra relógio. Várias foram as vezes que vestiu a camisola de líder em Grandes Voltas , onde para além disso sempre...

Não se sabe ao certo o que aconteceu, mas a imagem do sprinter Caleb Ewen desapareceu do 'team roast' no site oficial da Jayco AlUla, mas ainda sem qualquer confirmação oficial por nenhuma das partes.    Será que o australiano vai mudar de equipa mesmo antes da temporada começar? Ou apenas um erro de informatica no site da formação também Australiana, que esta temporda perdeu Simon Yates para a Visma Lease a Bike?

 Antes de começarem as corridas na Europa e ate mesmo da corrida de abertura da temporada no Tour Down Under, vão acontecer os campeonatos nacionais australianos, de contra relógio e de estrada. Vamos fazer aqui uma avaliação dos principais candidatos a vencer as corridas. Com a prova individual ja amanhã, dia 9 e a de estrada no domingo, dia 12. Jay Vine com a camisola de campeão nacional de ITT Jay Vine (Emirados Árabes Unidos Team Emirates – XRG)   Começamos com um dos, senão o, principal favorito para o contra-relógio masculino. Jay Vine surpreendeu a Austrália (e não só) em 2023 ao se tornar campeão do ITT, quando era ainda pouco conhecido. Desde que ingressou na equipa dos Emirados Árabes Unidos, fez grandes avanços no contra relógio. Ele agora é o candidato mais provável para arrancar a camisola verde e amarela dos ombros de Luke Plapp. Na corrida de estrada, Vine precisará de correr com inteligência. Ele estará sem companheiros de equipa, num percurso com menos subidas...